CARDIOTOCOGRAFIA

Você já ouviu falar em cardiotocografia? Trata-se de um registro da frequência cardíaca do feto. O chamado CTG é feito por meio de um transdutor abdominal ou de um transdutor colocado no couro cabeludo do futuro bebê. Pode-se usar outro colocado para obter registro de atividade uterina e contrações bem como avaliar a pressão intrauterina. 

Para que a frequência cardíaca do bebê esteja correta é necessário que diversos sistemas estejam funcionando bem como o sistema nervoso central, reserva de oxigênio, sistema cardiovascular, etc. Por isso o exame avalia amplamente a vitalidade do feto.

Para realizar o exame a grávida se senta em uma cadeira, em repouso. São postos elásticos com sensores na barriga. Eles irão analisar os batimentos do coração do bebê e as contrações do útero. Os dados são obtidos por sensores e transmitidos para um monitor ou para um papel. Pode-se pedir para a grávida apertar um botão quando sente movimentos do bebê. 

O exame é feito durante 10 ou 20 minutos para avaliar o bebê ou enquanto ocorre o trabalho de parto para analisar de bebê não está sofrendo e se está recebendo oxigênio suficiente. A grávida ou o bebê não sentem qualquer dor durante o procedimento.

 

Saiba mais

• Taquicardia fetal: frequência superior a 160 por minuto.

• Bradicardia fetal: frequência inferior a 110 por minuto.

• Variabilidade diminuída da frequência cardíaca: como é saudável que a frequência varie, a ausência da variabilidade pode significar sofrimento fetal. 

• Desaceleração da frequência cardíaca: são quedas significativas da frequência cardíaca fetal. Se a frequência fica abaixo de 100 batimentos por minutos durante 15 minutos, observam-se as repetições. 

Existem três classificações de contrações: anteparto em que a cardiotocografia é feita antes do trabalho de parto iniciar, intraparto, feita durante e a basal/estimulada realizada quando não há interferência do médico e sim por recursos mecânicos (ou não) para estimular reações do bebê.

Antes de fazer o exame a mulher precisa obter todas as informações necessárias para realização para evitar transtornos. A alimentação precisa ser normal e é aconselhável comer bastante no dia; devem-se usar roupas fáceis de retirar e chegar um pouco antes do horário combinado. 

Não há riscos ou efeitos colaterais ao realizar o exame, o risco existe se a pessoa não o realiza, afinal ele detecta possíveis problemas na placenta, na mãe ou no bebê. 

Por isso é importante fazer o exame ao menos uma vez ao final da gravidez para verificar possíveis problemas e saná-los o quanto antes. A saúde do bebê está diretamente ligada a da mãe, por isso é preciso cuidados constantes.

• No último trimestre da gravidez, quando a mãe sente que o bebê se mexe menos;

• Durante o trabalho de parto para verificar contrações e condições do bebê;

• Quando a mãe possui alguma enfermidade ou complicação;

• Quando a gestação passa das 40 semanas;

• Quando há rompimento da bolsa antes da 37ª semana;

• Quando pode haver alguma infecção.